Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
CLEEP
Vivemos das migalhas
De palavras e significados,
Do quase sentido
De todas as coisas ditas
Contra o vazio de cada dia...
Vivemos de enunciados vividos
Como se sempre houvesse
Um amanhã possível
E tudo fizesse sentido...
I am Cleep...
quarta-feira, 5 de maio de 2010
DAY AND NIGHT
O dia vivido
Povoa a noite
Como um pesado fardo,
Como se suas horas
Ferissem o tempo,
Magoando pensamentos
Explodindo em expectativas
E dúvidas
De um triste amanhã
De quase existência
Na direção
Do infinito
De algum quase
Querer perdido...
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
REAL
O discreto som dos atos
Imprimindo
Meu nome nas coisas
Define-me no mundo
E no tempo.
I exist here...
Estou em cada objeto
Que toco e transformo,
Em cada beijo perdido,
Indeciso e provisório,
Guardado em silencios...
I exist here...
sábado, 1 de maio de 2010
UM FRAGMENTO DE WITTGENSTEIN
110- “O pensar, mais sua aplicação, procede passo a passo, como um calculo.- Sejam quantos forem os passos intermediários que eu inserir entre o pensamento e sua aplicação, cada passo intermediário sempre segue o anterior sem nenhum elo intermediário e, da mesma maneira, também a aplicação segue o último passo intermediário. É o mesmo como quando queremos inserir elos intermediários entre a decisão e a ação.
A ambiguidade de nossas maneiras de nos expressar: Se nos fosse dada uma ordem em código com a chave para traduzi-la para o inglês, poderiamos chamar o procedimento de construir a forma inglesa da ordem de “ derivação do que temops de fazer a partir do código” ou “derivação daquilo que é executar a ordem”. Se, por outro lado, agirmos segundo a ordem, obedeceremos a ela, aqui, também, em certos casos, poderemos falar de uma derivação da execução.
Não poderemos transpor a ponte para execução até estarmos lá.”
Ludwig Witengenstein. Gramática Filosófica. organização de Rush Rhees/ tradução Luis Carlos Borges. SP: Edições Loyola, 2003
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