110- “O pensar, mais sua aplicação, procede passo a passo, como um calculo.- Sejam quantos forem os passos intermediários que eu inserir entre o pensamento e sua aplicação, cada passo intermediário sempre segue o anterior sem nenhum elo intermediário e, da mesma maneira, também a aplicação segue o último passo intermediário. É o mesmo como quando queremos inserir elos intermediários entre a decisão e a ação.
A ambiguidade de nossas maneiras de nos expressar: Se nos fosse dada uma ordem em código com a chave para traduzi-la para o inglês, poderiamos chamar o procedimento de construir a forma inglesa da ordem de “ derivação do que temops de fazer a partir do código” ou “derivação daquilo que é executar a ordem”. Se, por outro lado, agirmos segundo a ordem, obedeceremos a ela, aqui, também, em certos casos, poderemos falar de uma derivação da execução.
Não poderemos transpor a ponte para execução até estarmos lá.”
Ludwig Witengenstein. Gramática Filosófica. organização de Rush Rhees/ tradução Luis Carlos Borges. SP: Edições Loyola, 2003
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