O modo como diariamente buscamos estabelecer ou representar a realidade fora de nós, definir as condições objetivas do mundo, não é muito claro ou sistemático. Assenta-se costumeiramente sobre inúmeros preconceitos e ilusões quanto “a natureza” das coisas. Poder-se-ia dizer que somos socialmente condicionados a acrítica experiência de dada formatação ou idéia de realidade sem a devida consideração de sua relação com nossas crenças subjetivas e limitações cognitivas.
Em síntese, pode-se dizer que uma determinada sentença não é verdadeira por sua objetividade, por sua correspondência ao real, mas por ser aceitável ou convincente em termos de linguagem.
A verdade, portanto, é uma questão de persuasão e consenso inerente ao intercambio humano e não uma revelação do mundo como objetividade autônoma.