Palavra alguma me define
Entre os cotidianos discursos
Do pensamento...
Tudo que digo
Me escapa, ou distorce,
No irracional exercício
De existir imerso
Em caos e mundo...
O presente
É o único futuro
Que conheço,
Preenchendo
Com significados
Os vazios que me definem
No absoluto nada do mundo
Em imaginações de amanhãs...
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
domingo, 24 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
CANT'T BUY MY LOVE by JONATHAN GOULD II
Talvez a musica que lhe empresta o titulo revele o mais profundo significado do livro de Jonathan Gould sobre os Beatles lhe afastando da leitura simplista da beatlemania ... transformando a banda em arquétipo do mais profundo e contestador significado concreto da formula “amor” que a banda realizou em nossos imaginários ...
Can't buy me love, love
Can't buy me love
I'll buy you a diamond ring my friend
If it makes you feel all right
I'll get you anything my friend
If it makes you feel all right
'Cause I don't care too much for money
For money can't buy me love
I'll give you all I've got to give
If you say you love me too
I may not have a lot to give
but what I've got I'll give to you
For I don't care too much for money
Money can't buy me love
Can't buy me love
Everybody tells me so
Can't buy me love
No, no, no, no
Say you don't need no diamond ring
And I'll be satisfied
Tell me that you want those kind of things
that money just can't buy
For I don't care too much for money
For money can't buy me love
Can't buy me love
Everybody tells me so
Can't buy me love
No, no, no, no
Say you don't need no diamond ring
And I'll be satisfied
Tell me that you want those kind of things
that money just can't buy
For I don't care too much for money
For money can't buy me love
Ooh, can't buy me love, love
Can't buy me love, no
TRADUÇÃO
Não pode comprar o meu amor, amor
Não pode comprar o meu amor
eu lhe comprarei um anel de diamantes, Minha amiga
Se isso fizer você se sentir bem
Eu lhe darei tudo, minha amiga
Se isso fizer você se sentir bem
Pois eu não me importo muito com dinheiro
Porque dinheiro não pode comprar meu amor
Eu lhe darei tudo o que eu tenho para dar
Se você me disser que me ama também
Eu posso não ter muito para dar
mas o que eu tenho eu darei para você
Pois eu não me importo muito com dinheiro
Porque dinheiro não pode comprar meu amor
Não pode comprar meu amor
Todo mundo me diz isso
Não pode comprar meu amor
Não, não, não, não
Diga que você não precisa de anéis de diamantes
E eu ficarei satisfeito
Me diga que você quer aquelas coisas
que o dinheiro não pode comprar
Pois eu não me importo muito com dinheiro
Porque dinheiro não pode comprar meu amor
Não pode comprar meu amor
Todo mundo me diz isso
Não pode comprar meu amor
Não, não, não, não
Diga que você não precisa de anéis de diamantes
E eu ficarei satisfeito
Me diga que você quer aquelas coisas
que o dinheiro não pode comprar
Pois eu não me importo muito com dinheiro
Porque dinheiro não pode comprar meu amor
Ooh, não pode comprar meu amor, amor
Não pode comprar meu amor, não
CANT'T BUY MY LOVE by JONATHAN GOULD
A obra Cant’ Buy me Love : Os Beatles, a Grã Bretanha e os Estados Unidos, by Jonathan Gould, é um interessante esforço de compreensão do contexto histórico que permitiu a gênese e o se fazer dos Beatles como a mais singular e impactante banda de rock dos anos 60; fenômeno sócio cultural que formatou direta e indiretamente uma geração e mudou a linguagem da musica popular angro saxã de uma forma ainda hoje sem paralelos.
Apesar da narrativa mais descritiva do que propriamente analítica, este trabalho tem o mérito de entrelaçar biografia, critica musical e história cultural no mosaico vivo de uma leitura profunda da obra dos fabulours four que os torna uma imagem viva que, transcendendo seu próprio tempo, alcança o futuro de nós mesmos em múltiplas releituras e mágico encanto de atualizações e transformações...
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
O EGO SEGUNDO C.G. JUNG
Uma das premissas que considero mais interessantes para uma psicologia pós junguiana é aquela sugerida pela formulação de Jung sobre a natureza do ego. Para ele, como se sabe, o ego era um complexo dentre muitos outros, mas articulado a uma diversidade de processos psíquicos que o tornam centro do fenômeno da consciência. Ao mesmo tempo sua autonomia em relação as dinâmicas da psique objetiva e, até mesmo sua substancialidade, são fenômenos profundamente relativos...
“... A consciência do eu é um complexo que não abrange o ser humano em sua globalidade: ela esqueceu infinitamente mais do que sabe. Ouviu e viu uma infinidade de coisas das quais nunca tomou consciência. Há pensamentos que se desenvolvem à margem da consciência, plenamente configurados e complexos, e a consciência os ignora totalmente. O eu sequer tem uma pálida idéia da função reguladora e incrivelmente importante dos processos orgânicos internos a serviço da qual está o sistema nervoso simpático. O que o eu compreende talvez seja a menor parte daquilo que uma consciência completa deveria compreender.
O eu, portanto, só pode ser um complexo parcelar. Talvez seja ele aquele complexo singular e único cuja coesão interior significa a consciência. Mas qualquer coesão das partes psíquicas não é em si mesma a consciência? Não se vê claramente a razão pela qual a coesão de uma certa parte de funções sensoriais e de uma certa parte do material de nossa memória deve formar a consciência, enquanto a coesão de outras partes da psique não a forma. O complexo da função de vista, da audição, etc., apresenta uma forte e bem organizada unidade interior. Não há razão para supor quer esta unidade não possa ser também uma consciência. Como bem nos mostra o caso da surda-muda e cega Hellen Keller, bastam o sentido do tato e a sensação corporal para tornar possível a consciência e faze-la funcionar, embora se trate de uma consciência limitada a estes dois sentidos. Por isto eu acho que a consciência do eu é uma síntese de várias “consciências sensoriais”, na qual a autonomia de cada consciência individual fundiu-se na unidade do eu dominante.
Como a consciência do eu não abrange todas as atividades e fenômenos psíquicos, isto é, não conserva todas as imagens nela registradas, e como a vontade, apesar de todo o seu esforço, não consegue penetrar em certas regiões fechadas da psique, surge-nos naturalmente a questão se não existiria uma coesão de todas as atividades psíquicas semelhante à consciência do eu, uma espécie de consciência superior e mais ampla na qual o nosso eu seria um conteúdo objetivo, como, por exemplo, o ato de ver, em minha consciência, fundido, como esta, com outras atividades inconscientes em uma unidade superior. A consciência de nosso eu poderia certamente estar encerrada numa consciência completa, como um circulo menor encerrado em um maior.”
( C G JUNG. Espírito e Vida, in OBRAS COMPLETAS DE C.G. JUNG. Volume VIII/2 “A Natureza da Psique/ tradução de Pe. Dom Mateus Ramalho Rocha. Petrópolis: Editora Vozes, 3° ed, p. 266 )
O VAZIO DO OUTRO...
Nada encontro
Nos olhos do outro
Além do múltiplo
Acontecer de si
Na caótica diversidade
Do existir humano...
Somos todos
A soma dos muitos
Dentro de nós
Na indeterminada
E cega busca
De um rosto
Que nos ensine
O elementar da vida
Enquanto desaprendemos
Quem somos...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
MUSIC AND REAL...
Sigo no sentido do vento
O mágico acontecer
De uma melodia
Que me ensina
O falso da alma
Do meu acontecer
Em mundo...
Sei que tudo é mera ilusão
E busca
Do inatingível
De mim mesmo...
O mágico acontecer
De uma melodia
Que me ensina
O falso da alma
Do meu acontecer
Em mundo...
Sei que tudo é mera ilusão
E busca
Do inatingível
De mim mesmo...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
O PENSAMENTO COMO ELEMENTAR FANTASIA...
O que nos faz humanos não é o que sentimos, mas o que pensamos...
&
Pensar é um modo de se afastar das coisas apenas para recuperá-las como “realidade vivida”.
&
A palavra é o corpo do pensamento. Mas, em nosso cotidiano, quase não dizemos nada através delas..
&
O saber cientifico é a didática do pensamento traduzida em reflexão e ambigüidade da consciência...
&
Um abismo separa o ato de acreditar do cético desafio de pensar...
&
Toda criação do pensamento é uma fecunda realização de imaginação criadora...
&
A idéia de natureza foi para a modernidade a mais importante fantasia do pensamento...
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MY LIFE...
Já aprendi que a vida
Não leva além
Do efêmero e incerto momento
De estar vivo;
De lidar com o medo,
O tempo,
O riso e a lágrima
Dentro do limitado
E passageiro nada
De uma existência...
DONT’T BE CRUEL...
memory of future...
Memórias
São como sonhos
Que nos observam
De longe
Quando nos perdemos
Dentro de nós mesmos
Resgatando qualquer sentimento
De paz e felicidade
Que nunca tivemos
Mas se realiza como fato perdido
Na efêmera ilusão de um devaneio...
Assim nascem nossas pueris ilusões
De futuros possíveis
E quase perfeitos....
São como sonhos
Que nos observam
De longe
Quando nos perdemos
Dentro de nós mesmos
Resgatando qualquer sentimento
De paz e felicidade
Que nunca tivemos
Mas se realiza como fato perdido
Na efêmera ilusão de um devaneio...
Assim nascem nossas pueris ilusões
De futuros possíveis
E quase perfeitos....
sábado, 16 de janeiro de 2010
APOLOGIA AO CELEBRO HUMANO...
O celebro é o grande objeto que nos faz sujeitos; a quintessência da humanidade; o passado e o futuro de todas as possibilidades humanas. Ou, ainda, simplesmente, a elementar essência da própria condição humana.
Ele é nossa única “realidade”... o começo, o meio e o fim de todas as coisas...
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