Vejo o mundo
Pelos olhos do tempo.
Nada é permanente.
Tudo é incerto.
Neste exato segundo
Parte de mim cai no passado
Enquanto outra
Desaparece futura
Sem saber o presente.
Estou entre
Meu eu e o outro
Que se desfaz no tempo...
Não tenho origem ou destinos...
Apenas respiro...
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
CONDIÇÂO PÓS MODERNA E TEMPO PRESENTE
A condição pós moderna, expressão pela qual podemos definir nossa contemporaneidade, pressupõe a existência como um eterno presente assentado no deslocamento do passado e na desconstrução do “culto do novo ou do futuro” estabelecido pela chamada modernidade.
Podemos considerá-la uma espécie de “filosofia da imanência” voltada parta o tempo neutro e permanente de um presente em desconstruções e reconstruções contínuas.
A condição pós moderna pressupõe o mundo como um espaço simbólico de intercâmbios, de redes sem centros ou pontos estáveis e articuladas pela meta ou hiper realidade do virtual.
Em nossos textos/mundos cotidianos, tudo agora existe em superfície sem a ilusão de essências ou meta narrativas...
Podemos considerá-la uma espécie de “filosofia da imanência” voltada parta o tempo neutro e permanente de um presente em desconstruções e reconstruções contínuas.
A condição pós moderna pressupõe o mundo como um espaço simbólico de intercâmbios, de redes sem centros ou pontos estáveis e articuladas pela meta ou hiper realidade do virtual.
Em nossos textos/mundos cotidianos, tudo agora existe em superfície sem a ilusão de essências ou meta narrativas...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
ILEGIVEL
PRESENT PAST
Nada me conduz
Alem do presente.
Reencontro o dia
Anterior
Nos vazios do agora
E a hora chora
As mágoas do tempo,
Os limites da vida,
Os biográficos buracos
Dos meus enganos
E destinos.
Alem do presente.
Reencontro o dia
Anterior
Nos vazios do agora
E a hora chora
As mágoas do tempo,
Os limites da vida,
Os biográficos buracos
Dos meus enganos
E destinos.
sábado, 23 de maio de 2009
WILLIAM JAMES: PRAGMATISMO E VERDADE
O utilitarismo pragmático pressupôs uma positiva dessacralização da idéia de verdade ao deduzir a legitimidade de qualquer enunciado pelos seus efeitos e aplicações práticas. Desta forma, a verdade deixou de ser um atributo dos objetos ou coisas a que se refere para se tornar uma característica das próprias idéias e da consciência que temos delas através de nossos discursos..
Embora em sua neutralidade axilógica reconheça a legitimidade das crenças religiosas, o fato é que o método pragmático expulsa do conceito de verdade todo entulho e resquício de metafísica, de teologia e abstrato racionalismo especulativo.
Em outros termos, o pragmatismo estabeleceu uma concepção instrumental de verdade onde como esclarece William James, “Idéias verdadeiras são aquelas que podemos assimilar, validar, corroborar e verificar. As idéias falsas são aquelas com as quais não podemos agir assim.”
(William James Pragmatismo/ tradução de Pablo Rubén Mariconda in Os Pensadores. Vol. XL. Pragmatismo: Textos selecionados. SP: Ed. Abril S/a, 1974, p. 24)
Deste modo a verdade torna-se uma invenção ou construção de nossa experiência de caráter mutável, em continua transformação e, portanto, incompatível como qualquer dogmatismo.
“O ponto mais fatal de diferença entre ser um racionalista e ser um pragmátista acha-se agora inteiramente à vista. A experiência está na mutação, nossas certezas psicológicas da verdade acham-se em mutação- assim, muito racionalismo permitirá; nunca porém, que a realidade em si ou a verdade em si seja mutável. A realidade mostra-se completa e pronta desde toda eternidade, insiste o racvionalismo, e a concordância de nossas idéias com ela é a única virtude não analisável nas mesmas da qual o racionalismo já nos disse algo. Como aquela excelência intrínseca, sua verdade não tem nada que ver com nossa experiência. Não acrescenta coisa alguma ao conteúdo da experiência. Não faz diferença para a realidade em si; é superveniente, inerte, estática, meramente uma reflexão. Não existe, retém ou obtem, pertence a outra dimensão, de fatos ou de relações de fatos, pertence, em suma, à dimensão epistemológica- e com essa palavra rebarbativa o racionalismo encerra a discussão.
Deste modo, como o pragmatismo encara o futuro, o racionalismo aqui de novo olha para trás, para a eternidade passada. Fiel ao seu hábito inveterado, o racionalismo reverte aos “princípios”, e pensa que, uma vez uma abstração sendo denominada, admitimos sua solução oracular.”
(Idem p.33)
Embora em sua neutralidade axilógica reconheça a legitimidade das crenças religiosas, o fato é que o método pragmático expulsa do conceito de verdade todo entulho e resquício de metafísica, de teologia e abstrato racionalismo especulativo.
Em outros termos, o pragmatismo estabeleceu uma concepção instrumental de verdade onde como esclarece William James, “Idéias verdadeiras são aquelas que podemos assimilar, validar, corroborar e verificar. As idéias falsas são aquelas com as quais não podemos agir assim.”
(William James Pragmatismo/ tradução de Pablo Rubén Mariconda in Os Pensadores. Vol. XL. Pragmatismo: Textos selecionados. SP: Ed. Abril S/a, 1974, p. 24)
Deste modo a verdade torna-se uma invenção ou construção de nossa experiência de caráter mutável, em continua transformação e, portanto, incompatível como qualquer dogmatismo.
“O ponto mais fatal de diferença entre ser um racionalista e ser um pragmátista acha-se agora inteiramente à vista. A experiência está na mutação, nossas certezas psicológicas da verdade acham-se em mutação- assim, muito racionalismo permitirá; nunca porém, que a realidade em si ou a verdade em si seja mutável. A realidade mostra-se completa e pronta desde toda eternidade, insiste o racvionalismo, e a concordância de nossas idéias com ela é a única virtude não analisável nas mesmas da qual o racionalismo já nos disse algo. Como aquela excelência intrínseca, sua verdade não tem nada que ver com nossa experiência. Não acrescenta coisa alguma ao conteúdo da experiência. Não faz diferença para a realidade em si; é superveniente, inerte, estática, meramente uma reflexão. Não existe, retém ou obtem, pertence a outra dimensão, de fatos ou de relações de fatos, pertence, em suma, à dimensão epistemológica- e com essa palavra rebarbativa o racionalismo encerra a discussão.
Deste modo, como o pragmatismo encara o futuro, o racionalismo aqui de novo olha para trás, para a eternidade passada. Fiel ao seu hábito inveterado, o racionalismo reverte aos “princípios”, e pensa que, uma vez uma abstração sendo denominada, admitimos sua solução oracular.”
(Idem p.33)
COSMOS
Procuro não pensar
No tamanho
Da existência
Em ínfimo acontecer
Em imensidões de universos.
Sei que quase nada
Revela o existir
No silêncio dos atos
Que mudos se espalham
Pelo tempo e o espaço.
Cosmologias me roubam
Verdades
Em matemáticas
Desconstruindo
A relevância do humano...
Talvez eu seja
Uma mera abstração
De mim mesmo...
No tamanho
Da existência
Em ínfimo acontecer
Em imensidões de universos.
Sei que quase nada
Revela o existir
No silêncio dos atos
Que mudos se espalham
Pelo tempo e o espaço.
Cosmologias me roubam
Verdades
Em matemáticas
Desconstruindo
A relevância do humano...
Talvez eu seja
Uma mera abstração
De mim mesmo...
DA SOCIEDADE PÓS-IDUSTRIAL À PóS-MODERNA
Em Da Sociedade Pós Industrial à Pós Moderna, livro originalmente publicado no Reino Unido em 1995, o professor de Ciência Política e Social Krishan Kumar, da Universidade de Kent/ Inglaterra, realiza uma interessante síntese e balanço teórico das discussões em torno dos conceitos de Modernidade e Pós Modernidade.
Kumar ocupa-se nesse estudo basicamente de três variantes da chamada teoria do Pós Industrialismo em voga durante os anos 70 do último século: a hipótese de uma sociedade da informação, de um Pós Fordismo e de uma Pós Modernidade. Sua analise não busca qualquer parecer conclusivo em torno dessas teorias, mas produzir um provisório balanço critico de seu desenvolvimento a luz do desafio contemporâneo de uma radical releitura das representações e dinâmicas de nosso mundo coletivamente vivido.
No prefácio que faz a sua obra Kumar, muito lucidamente reconhece que, em termos de teoria social, o debate envolvendo a pos modernidade vem se diluindo em um incessante crescimento da literatura em torno de tal teoria em detrimento de seu desenvolvimento e aprofundamento. Sua obra, entretanto, ocupa um lugar peculiar entre a vasta bibliografia critica destinada ao tema na medida em que propõe a servir de guia em meio a verdadeira torre de babel literária que envolve o assunto.
Merece destaque a resposta formulada pelo autor a questão elementar sobre a pertinência ou não de uma Pós Modernidade:
“ ... há um grau inescapável de “reflexão” ou auto conhecimento na pós-modernidade que é inerente à sua condição e às discussões que provoca. Isso significa que terá que haver uma certa hipérbole, que não exige resposta, na pergunta que fizemos no último capítulo: A pós-modernidade realmente existe? A pergunta não pode ser respondida de forma literal. A pós- modernidade é verdadeira na medida em que nos cerca por toda parte. As industrias da cultura, que são hoje fundamentais em muitas sociedades ocidentais , tornaram-na verdadeira através da criação incessante de um ambiente saturado de imagens. A hiper-realidade- a cópia cujo original se perdeu- é o mundo que todos nós habitamos pelo menos durante parte do tempo., O “êxtase da comunicação” no mundo da Internet é uma experiência viva demais, que muito de nós apreciamos, e com a qual sofremos também, tanto em nossa vida de trabalho quanto de lazer,. Cultura não é mais simplesmente um adjunto à atividade séria de ganhar a vida, mas, em grande parte, tornou-se essa atividade. Grande quantidade de pessoas trabalham nas industrias da cultura e, nos seus momentos de folga, também consomem seus produtos.
Mais notável ainda, as próprias industrias da cultura têm se preocupado em grau extraordinário em disseminar o vocabulário, a imagística e os tons emocionais da pós-modernidade. Esse fato inevitavelmente aumenta o elemento de reflexão no fenômeno. Intelectuais e artistas posmodernos regularmente dão o ar de sua graça nas telas de televisão, em programas de debates em fins de noite. Numerosos programas populares de entrevistas e comédias exibem uma ironia zombaria inequivocamente posmodernista. Todo o nosso senso de política e de eficiência política é afetada pelo fluxo ininterrupto de irreverência e ridículo dirigido contra figuras de autoridades e sacrossantas instituições nacionais. Um dos resultados dessa promoção da cultura pósmodernista é que a resposta à pergunta “a posmodernidade existe realmente?” tem de ser em parte baseada em termos criados por essa própria cultura.”
(Krishan Kumar. Da Sociedade Pós- Industrial à Pós- Moderna: Notas sobre o Mundo Comtemporâneo./tradução de Ruy Jungman.RJ: Jorge Zahar Editor, 1997, p.194)
Kumar ocupa-se nesse estudo basicamente de três variantes da chamada teoria do Pós Industrialismo em voga durante os anos 70 do último século: a hipótese de uma sociedade da informação, de um Pós Fordismo e de uma Pós Modernidade. Sua analise não busca qualquer parecer conclusivo em torno dessas teorias, mas produzir um provisório balanço critico de seu desenvolvimento a luz do desafio contemporâneo de uma radical releitura das representações e dinâmicas de nosso mundo coletivamente vivido.
No prefácio que faz a sua obra Kumar, muito lucidamente reconhece que, em termos de teoria social, o debate envolvendo a pos modernidade vem se diluindo em um incessante crescimento da literatura em torno de tal teoria em detrimento de seu desenvolvimento e aprofundamento. Sua obra, entretanto, ocupa um lugar peculiar entre a vasta bibliografia critica destinada ao tema na medida em que propõe a servir de guia em meio a verdadeira torre de babel literária que envolve o assunto.
Merece destaque a resposta formulada pelo autor a questão elementar sobre a pertinência ou não de uma Pós Modernidade:
“ ... há um grau inescapável de “reflexão” ou auto conhecimento na pós-modernidade que é inerente à sua condição e às discussões que provoca. Isso significa que terá que haver uma certa hipérbole, que não exige resposta, na pergunta que fizemos no último capítulo: A pós-modernidade realmente existe? A pergunta não pode ser respondida de forma literal. A pós- modernidade é verdadeira na medida em que nos cerca por toda parte. As industrias da cultura, que são hoje fundamentais em muitas sociedades ocidentais , tornaram-na verdadeira através da criação incessante de um ambiente saturado de imagens. A hiper-realidade- a cópia cujo original se perdeu- é o mundo que todos nós habitamos pelo menos durante parte do tempo., O “êxtase da comunicação” no mundo da Internet é uma experiência viva demais, que muito de nós apreciamos, e com a qual sofremos também, tanto em nossa vida de trabalho quanto de lazer,. Cultura não é mais simplesmente um adjunto à atividade séria de ganhar a vida, mas, em grande parte, tornou-se essa atividade. Grande quantidade de pessoas trabalham nas industrias da cultura e, nos seus momentos de folga, também consomem seus produtos.
Mais notável ainda, as próprias industrias da cultura têm se preocupado em grau extraordinário em disseminar o vocabulário, a imagística e os tons emocionais da pós-modernidade. Esse fato inevitavelmente aumenta o elemento de reflexão no fenômeno. Intelectuais e artistas posmodernos regularmente dão o ar de sua graça nas telas de televisão, em programas de debates em fins de noite. Numerosos programas populares de entrevistas e comédias exibem uma ironia zombaria inequivocamente posmodernista. Todo o nosso senso de política e de eficiência política é afetada pelo fluxo ininterrupto de irreverência e ridículo dirigido contra figuras de autoridades e sacrossantas instituições nacionais. Um dos resultados dessa promoção da cultura pósmodernista é que a resposta à pergunta “a posmodernidade existe realmente?” tem de ser em parte baseada em termos criados por essa própria cultura.”
(Krishan Kumar. Da Sociedade Pós- Industrial à Pós- Moderna: Notas sobre o Mundo Comtemporâneo./tradução de Ruy Jungman.RJ: Jorge Zahar Editor, 1997, p.194)
quinta-feira, 21 de maio de 2009
EÓS
quarta-feira, 20 de maio de 2009
J.R.R. TOLKIEN: SOBRE HISTÓRIAS DE FADA
SOBRE HISTÓRIAS DE FADAS de J. R.R. Tolkien (1892-1973) é um livro indispensável a plena compreensão de seu complexo mundo ficcional. Ao discutir a natureza e significados deste gênero literário o autor nos oferece um interessante painel sobre a função e lugar da fantasia no imaginário moderno e contemporâneo que, decisivamente traduz sua própria concepção literária.
Alem do ensaio que lhe da titulo, também compõe a brochura um pequeno conto intitulado FOLHA POR NIGGLE que pode ser interpretado como uma cândida alegoria do processo de criação artística.
De um modo geral, após a leitura dessas duas preciosas peças literárias, originalmente publicadas respectivamente em 1938 e 1947, nos sentimos compelidos a uma consideração mais cuidadosa e menos ingênua da arte narrativa personificada pelo universo das Histórias de fadas a ponto de vislumbrar sua contemporaneidade, sua importância para a experiência de nossa própria condição humana enquanto sofisticado e precioso exercício de imaginação criadora em meio ao nosso caos cotidiano.
A originalidade das formulações de Tolkien pode ser exemplificada pelos seguintes fragmentos onde a articulação entre realidade e fantasia nas histórias de fadas contraria em boa medida o senso comum:
“... E de fato as histórias de fadas tratam em grande parte, ou ( as melhores) principalmente, de coisas simples e fundamentais, intocadas pela Fantasia, mas essas simplicidades tornaram-se mais luminosas pelo seu ambiente. Porque o criador de histórias que se permite “tomar liberdades” com a Natureza pode ser seu amante, não seu escravo. Foi nas histórias de fadas que primeiro pressenti a potência das palavras e o prodígio das coisas, como pedra, madeira, ferro, árvore e grama, casa e fogo, pão e vinho.”
Alem do ensaio que lhe da titulo, também compõe a brochura um pequeno conto intitulado FOLHA POR NIGGLE que pode ser interpretado como uma cândida alegoria do processo de criação artística.
De um modo geral, após a leitura dessas duas preciosas peças literárias, originalmente publicadas respectivamente em 1938 e 1947, nos sentimos compelidos a uma consideração mais cuidadosa e menos ingênua da arte narrativa personificada pelo universo das Histórias de fadas a ponto de vislumbrar sua contemporaneidade, sua importância para a experiência de nossa própria condição humana enquanto sofisticado e precioso exercício de imaginação criadora em meio ao nosso caos cotidiano.
A originalidade das formulações de Tolkien pode ser exemplificada pelos seguintes fragmentos onde a articulação entre realidade e fantasia nas histórias de fadas contraria em boa medida o senso comum:
“... E de fato as histórias de fadas tratam em grande parte, ou ( as melhores) principalmente, de coisas simples e fundamentais, intocadas pela Fantasia, mas essas simplicidades tornaram-se mais luminosas pelo seu ambiente. Porque o criador de histórias que se permite “tomar liberdades” com a Natureza pode ser seu amante, não seu escravo. Foi nas histórias de fadas que primeiro pressenti a potência das palavras e o prodígio das coisas, como pedra, madeira, ferro, árvore e grama, casa e fogo, pão e vinho.”
( J.R.R. Tolkien. Sobre História de Fadas/tradução de Ronald Kyrmse. SP: Conrad Editora do Brasil, 2006, p.67)
Falando mais especificamente de uma das várias modalidades de “escapismo” das histórias de fada, Tolkien considera qunto a estrutura de sua narrativa que,
“O consolo das histórias de fadas, a alegria do final feliz, ou mais corretamente da boa catástrofe, da repentina “virada” jubilosa ( porque não há um final verdadeiro em qualquer conto de fadas), essa alegria, que é uma das coisas que as histórias de fadas conseguem produzir supremamente bem, não é essencialmente “escapista” nem “fugitiva”. Em seu ambiente de conto de fadas- ou de outro mundo- ela é uma graça repentina e milagrosa: nunca se pode confiar que ocorra outra vez. Ela não nega a existência da discatástrofe, do pesar e do fracasso: a possibilidade destes é necessária a à alegria da libertação. Ela nega ( em face de muitas evidências, por assim dizer) a derrota final universal, e nessa medida é evangelium, dando um vislumbre fugaz de alegria Alegria além das muralhas do mundo, pungente como o pesar”
( idem. P. 77)
GOOD MORNING!
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