O nome do poeta britânico Ted Hughes, ou Edward James Hughes ( 1930-1998) é normalmente lembrado pelo seu trágico casamento com a também poeta Silvia Plath que suicidou-se em 1963.
Mas Hughes, embora pouco conhecido e lido, foi um dos mais interessantes nomes das letras inglesas de sua geração. Alem de poesia, dedicou-se a literatura infantil, possuindo também um sem numero de boas traduções. O horizonte de imagens de infância e delicada fantasia lhe propiciam uma introspecção e uma linguagem poética realmente singular. A lembrança do nome do autor, infelizmente ocorreu-me hoje em função da noticia do recente suicídio de um de seus filhos com Plath, o biólogo Nicolas Hughes, professor e pesquisador na Escola de Ciências Oceânicas e da Pesca da Universidade do Alasca.
Avesso a qualquer discussão ou comentário sobre a obra e vida de seus pais, sua morte, ao contrário do que pode ser sugerido, como certamente proporia o morto, não esta vinculada a qualquer resquício ou influencia das opções ou eventuais episódios biográfico envolvendo seus progenitores. O suicídio foi para ele uma opção pessoal e intima cujas motivações não temos o direito de fazer objeto de especulações sem sentido e meramente inspiradas pelas curiosidades e arbitrariedades do imaginário coletivo.
Mas Hughes, embora pouco conhecido e lido, foi um dos mais interessantes nomes das letras inglesas de sua geração. Alem de poesia, dedicou-se a literatura infantil, possuindo também um sem numero de boas traduções. O horizonte de imagens de infância e delicada fantasia lhe propiciam uma introspecção e uma linguagem poética realmente singular. A lembrança do nome do autor, infelizmente ocorreu-me hoje em função da noticia do recente suicídio de um de seus filhos com Plath, o biólogo Nicolas Hughes, professor e pesquisador na Escola de Ciências Oceânicas e da Pesca da Universidade do Alasca.
Avesso a qualquer discussão ou comentário sobre a obra e vida de seus pais, sua morte, ao contrário do que pode ser sugerido, como certamente proporia o morto, não esta vinculada a qualquer resquício ou influencia das opções ou eventuais episódios biográfico envolvendo seus progenitores. O suicídio foi para ele uma opção pessoal e intima cujas motivações não temos o direito de fazer objeto de especulações sem sentido e meramente inspiradas pelas curiosidades e arbitrariedades do imaginário coletivo.