Sir Arthur Conam Doyle ( 1859-1930 ), nasceu na Irlanda em uma família modesta. Apesar disso, formou-se em medicina e conquistou fama e prestígio ao escrever As aventuras de Sherlock Holmes, personagem que se converteria em um dos maiores mitos da era vitoriana.
Escreveu ainda romances históricos centrados na carismática personagem do brigadeiro Gerard, herói das guerras napoliônicas. Cabe ainda citar o “Mundo Perdido”, curiosa novela sobre uma expedição científica liderada pelo paleontologista George Challenger, a lugares remotos da selva amazônica com o intuito de provar a existência contemporânea dos dinossauros. Esta última obra originou uma adaptação para o cinema em 1925 pela First National Picture que alcançou significativo êxito devido aos seus efeitos especiais considerados inovadores na época. O que não impediu sua obscuridade com o surgimento do cinema falado nos anos seguintes.
Não é nada fácil comentar em poucas palavras a prodigiosa imaginação literária de Conam Doyle onde a ciência, de braços dados com a aventura, afirma-se como expressão viva da singularidade humana. Tanto no caso de Holmes quanto no de Challenger nos deparamos, de formas diversas, com homens obcecados pelo conhecimento e comprometidos com uma racionalidade heterodoxa, desafiadora do cânone do saber científico.
No caso especialmente de Holmes é clássica a passagem do “Símbolo dos Quatro” em que assim justifica o uso de cocaína:
Escreveu ainda romances históricos centrados na carismática personagem do brigadeiro Gerard, herói das guerras napoliônicas. Cabe ainda citar o “Mundo Perdido”, curiosa novela sobre uma expedição científica liderada pelo paleontologista George Challenger, a lugares remotos da selva amazônica com o intuito de provar a existência contemporânea dos dinossauros. Esta última obra originou uma adaptação para o cinema em 1925 pela First National Picture que alcançou significativo êxito devido aos seus efeitos especiais considerados inovadores na época. O que não impediu sua obscuridade com o surgimento do cinema falado nos anos seguintes.
Não é nada fácil comentar em poucas palavras a prodigiosa imaginação literária de Conam Doyle onde a ciência, de braços dados com a aventura, afirma-se como expressão viva da singularidade humana. Tanto no caso de Holmes quanto no de Challenger nos deparamos, de formas diversas, com homens obcecados pelo conhecimento e comprometidos com uma racionalidade heterodoxa, desafiadora do cânone do saber científico.
No caso especialmente de Holmes é clássica a passagem do “Símbolo dos Quatro” em que assim justifica o uso de cocaína:
“Minha mente rebela-se contra a estagnação. Dê-me problemas, dê-me trabalho, dê-me o mais abstruso criptograma ou a mais intrincada análise, e estou no meu elemento. Posso então dispensar estimulantes artificiais. Mas detesto a rotina monótona da existência."