a retórica pomposa
das letras mortas
que ainda ecoam
nos salões dos eruditos.
Prefiro a palavra suja,
deselegante, coloquial,
amoral, vulgar,
que fala mais aos sentidos
do que ao pensamento.
Gosto da palavra descalça,
franca e direta,
que reclama, protesta,
e semeia insurgências.
Gosto da palavra que pede briga,
que não se intimida,
que ousa dizer não.
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