Somos conservadores de algum futuro qualquer.
Esperamos por um amanhã roto,
quase impossível
e cada vez mais ausente.
Esperamos pelo dia seguinte de um longo antigamente.
Esperamos...
até que a morte nos livre,
mais do que de repente, da mudança,
da lembrança e de todos os tempos,
para que as crianças inventem, finalmente, algo bem diferente, apesar da gente.
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