Minhas melhores horas
perco trabalhando, sendo explorado,
em troca de alguns trocados.
Meus dias vão passando
no tempo e espaço sem quando
da rotina de qualquer trabalho.
Assim vou existindo
para produzir,
consumir e morrer,
sem saber o preço dos anos,
enquanto o patrão coleciona relógios,
sendo dono das minhas melhores horas
e inimigo do meu sono.
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