para atender as nossas necessidades,
para satisfazer algumas vontades,
ignorando a vida, o mundo,
e a própria realidade.
Somos escravos do utilitarismo e
do pragmatismo que nos consome,
do Estado e do Capital
que nos reduz a números.
Dependemos de dinheiro
onde tudo tem preço.
e, assim, perdemos nossa dignidade,
nossa potência de existir
e persistir contra o tempo.
Trocamos nossa existência
por qualquer salário,
ganhamos dinheiro desaparecendo aos poucos
na rotina de algum trabalho.
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