sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A ARTE DE VIVER


Não me conformo a prisão 
de uma língua ou nacionalidade.
Não carrego o peso de tradições,
identidades ou ancestralidades.

Viver é para mim evadir-se,
não ser em si.
Por onde vou sou liberdade
e sempre estou de passagem.
Pois nada me prende a nada.
Vivo apenas para morrer.


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