Toda ilusão coletiva
passa pela fantasia da individualidade.
Cada um se reinventa
como singularidade
garantindo a sobrevivência do rebanho,
mas a melhor parte de cada um
é invisível aos outros
e se reduz a ninguém
entre o ideal e o senso comum.
No fundo,
nos fazemos únicos
extrapolando a identidade
que nos faz iguais e nulos.
Mas onde todos são únicos
o que importa a singularidade?
A vida é uma curta e puta jornada através do nada
onde nenhum de nós importa.
Toda ilusão coletiva
passa pela fantasia da individualidade.
Carlos Pereira Júnior
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