há um hiato chamado realidade.
Nele dançam a mentira e a verdade
a doce valsa do simulacro.
Tudo que é humano me parece estranho
quando escuto um animal
ou sinto o sopro de um vento.
Não viverei para ver
o fim da eternidade,
o universo regressar a mocidade.
Mas acredito no nada que o esclarece,
em sua terrível falta de novidade.
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