a palavra se faz prisão.
É reduzida a ilusão
do significante,
do significado,
e de um sujeito,
sempre incerto.
Assim, ela se torna um lugar,
um chão,
onde os pés escapam
e o mundo se insinua
como representação.
Reduzida a verbo
a palavra semeia silêncios,
se rende ao esquecimento
e se recusa como transgressão.
A palavra é sopro
e só tem vida
onde venta com violência nossa mais profunda imaginação.
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