nossa teatral existência vazia,
Aquém de toda representação,
além dos atos de linguagem,
dos jogos de imaginação e disciplina,
é o que nos define,
mas não nos explica.
A vida despida de si mesma,
simulada, produtiva,
desfigurada, violentada
e prostituída por toda forma de fé e poder,
é tudo o que somos, ou que nos tornamos,
contra nós mesmos.
Fizemos de nossas vidas a quase morte
de uma existência apodrecida.
Assim procedemos para o triunfo da razão e da boa ordem das coisas vivas.
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