o mesmo de sempre.
Hoje vivemos em um presente estendido
justaposto a fabulação de todos os tempos possíveis.
É um tempo pós moderno,
contemporâneo de absurdos,
múltiplo e diverso,
de passados presentes
cada vez mais urgentes.
Nele não cabem metanarrativas,
mas pluralidade de vozes,
descontinuidades,
cacos de verdade,
afetos e formas de vida.
Vivemos em um tempo
de muitos tempos
onde todo discurso é perecível,
onde o efêmero define o devir das coisas,
no ocaso da História e seus esquecimentos.
A ilusão do progresso
não mais sustenta a prisão abstrata
das identidades coloniais,
seus economicismos & pragmatismos.
Cada um, agora, inventa seus lugares no tempo,
suas marcas e buscas
no silêncio comum da vida vivida
além de todo acontecimento.
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