que nos impede de devir.
Pois ele é feito de muros, certezas,
velhas apostas,
e quantidades assombrosas
de identidades e passados.
O futuro sonha eternidades,
progressos e propósitos,
em nome da sobrevivência.
Mas a vida é um permanente exercício
de destruição e morte.
Ela é tempestade e imanência,
a apoteose do efêmero e do insignificante.
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