que sabia das coisas,
e explicava o mundo,
Não passava de um ninguém
enterrado em palavras.
Qualquer coisa viva,
Inutilmente consciente,
Perdida na geografia urbana,
entre a fome, o sono,
e o tempo.
Eu que pensava de tudo
não sabia a importância
da minha própria ignorância,
não conseguia escutar meus tantos silêncios.
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