Que me viu crescer,
Que soube a morte
Das coisas
Em seu próprio tronco
E cujas raízes
Buscaram o inferno
Para renascer.
O que fez nela o tempo
Que sonha nossas vidas?
A árvore não sabe dizer
No invisível da memória
Que transcende a geografia.
O quintal vazio
Tem rosto de cemitério.
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