Das coisas tolas
que me povoam a cabeça
não consigo escapar.
Elas são parte constituinte de mim,
inerentes a minha banalidade,
as minhas desfuncionalidades.
São elas as responsáveis
pela minha imprevisibilidade,
pela minha incapacidade
de bem viver no mundo,
ou me adequar ao conforto
de qualquer identidade.
Devo as coisas tolas
que me povoam a cabeça
todos os meus traços
de liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário