um progresso de restos
na vertigem do correr dos anos.
A vida agora é finitude absoluta
no corpo que não suporta o peso do tempo.
Tudo passa.
Não há duração,
criação de sentidos
que transcendam
o imediato da informação.
Há apenas esquecimento,
memória efêmera de uma vida
despida de grandes acontecimentos.
Impera a rotina, a inércia.
onde desaparecem
palavras e atos.
A vida é um acento de ruinas
que não para de crescer ante nossos pés cansados e incertos.
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