A civilização, este velho mito iluminista, é como um luxuoso transatrântico perdido no mar aberto do silêncio da eternidade.
Somos todos náufragos em um presente a deriva que não nos sagrará sobreviventes. Não importa se a sombra funebre do nosso navio fantasma rememore como funestra paródia, o Titanic, o Príncipe de Austurias, o Wilhem Gustloff ou um navio negreiro. Estamos todos condenados ao mar como devir inconsciente e ancestralidade de abusmos.
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