uma noite sem agonias,
e uma paz de primaveras e jardins.
Em segredo, elas abominam a realidade,
não naturalizam ou ritualizam
nosso caos diário,
e esperam sempre boas notícias dos jornais.
A realidade, de fato,não lhes interessa.
Confessam, abertamente, através de um pacifismo conformista,
suas fragilidades emocionais.
A ilusão, para elas, é o mais urgente dos remédios
na alegria do faz de conta.
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