Há um tempo escondido
no simulacro do presente,
um tempo que não tem tempo,
que é puro movimento e extensão
no misto do inédito e do antiquíssimo.
Dentro dele o impossível já é visível
nas metamorfoses do desejo
e não existe mais céu ou chão.
É um tempo onde tudo é retorno
e transformação,
onde o passado ainda é futuro
na incerteza do presente.
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