arrancar de mim esta roupa
que me veste de mundo,
até saber a liberdade de sonhar a vida mais que vivida,
produzir outra realidade,
sentindo meu corpo nu
e em um outro regime de voz e existência,
além do tempo e cultura,
que me prende ao triste acontecer do presente.
Quero fazer parte do futuro da natureza,
dos animais, das plantas,
e das pedras,
em palavras sem berço,
iletratas, selvagens,
e indiscretas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário