é que ainda respiramos.
Mesmo onde o ar é pesado,
a esperança doente,
e a paisagem é um deserto...
Mesmo onde a vida agoniza,
onde tudo é impossível,
teimosamente respiramos,
até o limite do insuportável.
Respiramos o mal cheiro do mundo,
banalizamos a morte,
e sobrevivemos,
apesar de tudo.
compartilhamos um riso asmático
um abraço de monóxido,
e seguimos em sempre em frente.
Afinal, não somos flores,
somos algo ignóbil chamado gente
e nos sentimos prepotentemente eternos.
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