A arte trágica é aquela que afirma a vontade de potência contra a vontade de saber. No lugar da verdade como confissão moral, do saber como logos, ela propõe a violência do devir, o dionisíaco, a criação e a gravidez como estratégias de imanência e invenção de linguagens e mundos , virtualidades... significação além de toda representação. Pois ela é movimento sem finalidade.
A arte trágica é o saber da terra, da vida sem adjetivos, que nos inventa a morte como liberdade, contra todo ideal transcendental. Ela é o ficcional de uma racionalidade imagética e instintiva, pulsional, telúrica, selvagem e radicalmente libertária. Ela é uma formas de vida, contra condutas, movimentos aberrantes.
Tal forma de arte é um aprendizado de pele, um explorar do invisivel do mais extremo invisível do sensível. Ela não é um exercício de domínio, mas de queda e perdição.
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