Habito em um punhado de lembranças.
Elas constituem minha identidade,
a casa da minha consciência.
Entretanto, apesar de todo seu valor afetivo,
elas não passam de sombras opacas
de momentos mortos, vagos e perdidos.
Não importa nada daquilo que foi vivido.
O tempo é um eremita e um andarilho.
Ele nunca repousa e segue sempre vazio
Através do corpo que nasce, cresce e definha sempre.
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