Dentro das palavras
inventei um abrigo
contra o silêncio do mundo.
Reaprendi infâncias,
reinventei meu corpo,
e acordei um mar na garganta.
Moro agora no verso e na prosa
que me acontece no sem tempo da imaginação.
Quase não sou gente.
Sou feito de imaginação,
de experimentações e ensaios
com a pele das coisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário