Ao falso problema de ser eu,
De quase saber o outro,
Frente ao incompreensível do mundo.
Sou simplesmente ninguém dentro da metafísica de cada palavra dita ou escrita
Entre o ser e o não ser.
Sei que não posso escapar a angústia de um grito que me faz sorrir,
Ao virtual de um estrangeiro existir que me quer fazer explodir a alma do corpo,
Me fazer escapar dos limites do rosto e dos pensamentos.
Só sei que há uma grande saúde fora de mim,
Dentro de nós e suja de terra
Nos precipícios do mais banal da imanência,
A margem de todo contrato social
Do outro lado de nossa brutal existência.
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