A banalidade de nossas rotinas,
A lei e a ordem da mesmice
Que funda a moral, Estados e tradições.
Gosto do extraordinário,
Do incerto de cada dia,
Do medo e do inédito
Que debocha de todo conformismo.
Amo o improviso,
O aleatório da invenção do artista,
Nossa impermanência e vertigem.
Nossa diária morte secreta
Que sempre de novo
Transforma a vida.
Sou no devir que me arrasta,
A imanência
Que me consome e ensina,
A maravilha do infinito em movimento,
Que reduz o absurdo do universo
Ao ilegível intenso da poesia.
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