transvalorizar
palavras,
até
o limite do inteligível.
Não
falo do pensar banal
de
ensaios e tratados abstratos,
Refiro-me ao pensar
que promove o ajuntamento
do
diverso,
reunindo
frases pelo sabor,
textura,
volume, afetos,
estabelecendo
conexões e sentidos inusitados
que
reinventam as coisas,
que
produz a vida
como
um texto sempre aberto.
Falo
do pensar que sente,
que
relaciona tudo e nada,
que
inventa a realidade
como
experiência complexa,
como
imagem mosaico
irredutível
a si mesma
e
em constante mudança.
Trata-se
do pensar da pele,
dos
olhos,
das
mãos e da boca....
um
pensar com o corpo.
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