Nossa
consciência define-se entre o fluir de um imediato agora e o estruturante de um
perpétuo tempo presente, indiferente ao passado e distante de qualquer futuro.
Nossas
paisagens existenciais tem por horizonte o imediatismo, a superficialidade e a
incerteza dos simulacros de múltiplas narrativas possíveis. Elas tornam
impossível a miragem de um mundo comum na experiência d e um quase infinita
diversidade semiológica. Os signos e símbolos circulam em uma meta realidade
virtual onde tudo foge e transmuta.
Em
contra partida, nos conformamos a finitude, a linguagem e ao corpo. Nenhuma
metafisica discursiva que arremede sistemas e universalismos nos encanta os
ouvidos em tempos de imersões no simples cotidiano.
Tudo
é transitório e nos inventa livres e
vazios de sentido.
O
tempo já não nos apavora. Buscamos a natureza e seu eterno retorno no resgate
do mais recuado arcaísmo onde o humano não se distingue do mundo na dualidade
de ser e não ser.
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