Qualquer experiência do corpo pressupõe uma identidade sem sujeito com o ambiente. É assim que uma imagem mundo se torna experiência , apresentação e presença ou, simplesmente, participação, encontro de um dentro e de um fora que nunca se consuma inteiramente.
Existir é ser preenchido pelo que nos falta e ultrapassa. Viver é indeterminação, ausência de ser através das coisas. O corpo sempre carrega a intuição do caos em seu apetite de mundo. O corpo é um estado de falta extra uterina onde não há fronteira clara entre o orgânico e o inorgânico, entre o vivo e o morto.
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