Na arte de
viver é quase uma regra buscar o extremo. Pois é através dele que acessamos o
inesperado, o imprevisível de qualquer novidade. A extremidade é sempre a
margem, o ponto de fuga, de algum lugar que nos acomoda. Só progredimos onde há
fuga. Que outro sentido pode ter a experiência do devir, do além do agora, como
um campo múltiplo definido pela potencia do virtual? Não há conhecimento do
viver que não afirme instabilidade e incerteza. Aquele que se conforma a
qualquer variação de si mesmo, que se fixa em um dado agora, escapa a sua própria vocação como vivente, perde qualquer possibilidade de experimentar-se como um corpo em constante estado de mutação.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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