Entre sucatas
contemplo a fragilidade da vida,
Apreendo a
precariedade das coisas.
Sou corpo
dentro de corpos,
Entre corpos,
Na paisagem
viva
Que
transcende a ilusão do rosto.
A meio
caminho do orgânico e do inanimado
Componho atos,
inercias
E
acontecimentos mudos.
Há quem diga
que existo.
Eu,
pessoalmente duvido disso.
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