A experiência do outro é a experiência do estrangeiro. E o estrangeiro está em todas as partes quando nos confundimos com uma identidade.
O lugar do nós define o não lugar do outro, o vazio de si. Buscamos o familiar, o autoritário plano da igualdade.
Exigimos do mundo a semelhança, o abrigo da homogeneidade, para torna-lo seguro, habitável.
Nunca nos damos conta de que somos também um estrangeiro e que não há identidade que não nos desconstrua na invenção de subjetividades. A diferença nos incomoda pelo simples fato de ser alheia, fora de nós.
O temor do desconhecido é um dos instintos mais primitivos.
O temor do desconhecido é um dos instintos mais primitivos.
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