Tento construir um território de silêncio no ato da escrita. Procuro escapar a fala, ao uso cotidiano e pragmático das palavras. Meu objetivo é ferir o significado, fugir a ordem da comunicação.
Procuro dizer "o si", construir um cuidado, um rito de existência, fugir de mim. Escrever é escapar ao eu, desafiar o nada da folha em branco e flertar com a morte, com o desaparecimento, que a escrita impõe aquele que se submete ao seu ato/processo.
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