Todas as noites afundado na bagunça dos meus cacos, faço um inventario das minhas perdas e ganhos ao longo dos anos.
Constato sempre de novo o absurdo da sucessão de cotidianos, épocas, fases e rostos. Não compreendo como cheguei ao aqui e agora.
Não me reconheço em nada daquilo que me define agora.
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