Há tantas versões
de mim mesmo atravessando o tempo naquele que sou através da composição do
olhar estrangeiro, que não arrisco qualquer autodefinição. Existo nesta miragem
que se apresenta como representação, que nasce da alteridade, do encontro do eu
e do outro, mas que não esgota ou define aquele que sou.
Sou apenas um
viajante, um naufrago. Nunca importa onde estou, nem guardo a meta de qualquer possível destino. Tudo
é aleatório e provisório, como o próprio olhar do outro que me define.
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