Quando se escreve recusando o
significate, procura-se escapar a lei da
sobrecodificação despódica. Como Deleuze & Gattari em o Anti Édipo e Mil
Platôs, busca-se uma concepção dos agentes coletivos de enunciação que
ultrapasse o corte entre sujeito de enunciação e sujeito do enunciado. Os
fluxos contínuos de conteúdo e expressão em seus agenciamentos maquinicos
prescindem de significante. Eles apenas funcionam em linhas de descodificação
absoluta que se opõem a cultura.
Esquizo livros, livros máquinas,
livros uso. É assim que o Anti Édipo e Mil Platôs se tornam leituras do quase ilegível,
onde a linguagem e o texto acontecem como musica, ganham velocidades e ritmos,
timbres e melodias... intensidades.
Há coisas clandestinas dentro da
escrita através dos conceitos que dizem acontecimentos.
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