Viver para si ou para o mundo? A
realidade de nossas praticas coletivas procuram harmonizar estes dois impulsos
difusos e opostos do exercício de nos mesmos enquanto seres viventes em estado
de sociedade. Somos educados para perpetuação pragmática da ordem das coisas,
conformados a um comportamento mimético regido pela experiência de signos e símbolos verbais
e não verbais. Através deles a dialética do eu e dos outros materializa o
social como co- existência de todos em uma dada imagem de realidade e mundo. Mas
a consciência de nossa individualidade é um silêncio e um desvio em relação a experiência
do social. Habitamos este silêncio onde os signos e símbolos podem ser
subvertidos, desfigurados ou reinventados através de recodificações inéditas e
inesperadas. A individualidade é o lugar da criatividade, do incerto e efêmero.
É onde a norma declina e as mudanças são gestadas revelando o social como
devir.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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