Estamos perdendo a capacidade de produzir e significar
enunciados. Não que nossas gramaticas tenham se degradado. Mas por que os
discursos se banalizaram. Se tornaram um objeto definido pelo corpo morto dos
livros. É realmente difícil dizer qualquer coisa hoje em dia que não se reduza
a banalidade da simples informação.
Significar o mundo já não passa
pela capacidade de inventar novos enunciados, de codificar a realidade de um
modo singular e único que, por sua irreprodutividade se consagre como obra
aberta ou monumento gramatical. Somos cada vez mais prisioneiros da tagarelice
do silêncio e não há muito a se falar sobre isso.
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