quarta-feira, 21 de junho de 2017

IMAGINAÇÃO E EXISTÊNCIA

É cada vez menos possível a descrição de nós mesmos como lugar do acontecer da vida. Somos cada vez menos, através da introjeção de certos papeis sociais configurados por determinada época e formatação cultural, promotores de ações e transformações cotidianas da existência comum. Consequentemente, nos descredenciamos como sujeitos produtores de nós mesmos e nos reduzimos a consumidores de imagens impessoais que se replicam em variadas formatações  na circulação de ideias, emoções e angustias, através de todas as formas de mídia e narrativas. Nos tornamos receptores e reprodutores de imagens-sentido. 

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