Toda historiografia ainda
possível é uma gramática da comunicação, uma forma de estética. Penso em
Verdade e Método de H.G. Gadamer, ou contra
ele. Existir no tempo é uma experiência estética, uma busca da realização radical do ser como
linguagem. Não sabemos o que é o mundo, mas ele nos é familiar. Esta é a
premissa de nossa consciência das coisas como experiência do eu como
desfundamentação de nossas vivencias imediatas e pragmáticas.
É preciso evidenciar a
individualidade como uma vontade, como uma necessidade, como a única forma
possível de saber o mundo, não mais como objeto, mas como experiência subjetiva
ou de consciência. A linguagem é logos e
ethos, o lugar onde somos precariamente em espaço e tempo de modo hedonista e concreto. Por isso existir
é uma estética. O mundo só pode existir como linguagem, como obra de arte e
subjetividade deslocada.
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