quarta-feira, 19 de outubro de 2016

POEMA QUASE DADAISTA

Preciso de um tempo para o nada,
Para o absurdo e a desconstrução.
Preciso quebrar o relógio,
A rotina e o efêmero cotidiano.

Preciso da vertigem,
De Apolo  através de Dionísio,
para que todos escutem
meu canto de Orfeu.

Escutem os silêncios
Que dentro de mim gritam
O céu noturno,
Enfeitem com sonho a existência do nada.
Transvalorizem todas as imaginações.

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