terça-feira, 16 de agosto de 2016

MEMÓRIA DA PÓS IDENTIDADE

Minhas lembranças não valem  um instante de agora,
Não valem as marcas das perdas sofridas,
As saudades e as vontades quebradas
Cujos cacos se espalharam  pela realidade.

Como pesa a memória sobre os meus  ombros....
Quase tornam viver indesejável a sombra de tanto passado.
Mas o futuro não me proporcionará  mais do que ontem.

Tudo que me resta agora é inventar quem fui

Para saber onde estou e depois me esquecer.

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