Tenho me explorado através do tédio
Atravessando todos os abismos de mim mesmo,
Me deslocado de todos os eus,
Dos meus pré moldados cotidianos.
Nenhuma definição dá conta de mim;
Sou como a soma errada de todas as faces que o tempo me
impôs.
Duvido de qualquer determinação ou objetividade
Como fundamento da existência.
Pois em tudo somos indeterminada consciência das coisas.
Mas o que me diz a existência é este intimo mal estar,
O tédio natural de viver desta precariedade de estar no
mundo
Quase a margem de mim mesmo e soterrado na vida.
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