Estou habituado a viver
De improvisos,
De piruetas e peripécias.
Não levo a sério o mundo,
As pessoas e as certezas cotidianas.
Tenho um universo inteiro
A ser inventado
Entre os abismos e imensidões
De mim mesmo.
Não me perguntem o que penso
Sobre qualquer tema,
Pois minha reflexão é livre
E incerta.
Amanhã não acordarei novamente
Para o hoje,
Mas sempre para o improvável
De um passado redescoberto.
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